terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A noz-de-cola e os refrigerantes

O termo cola, nos nomes das bebidas, representa uma noz da África Ocidental

Os fabricantes das bebidas “cola” foram buscar na África Ocidental a matéria-prima original de seu produto: trata-se da noz-de-cola, conhecida também como abajá, mukezu, obi, oribi, orobó e, no Brasil, como café-do-sudão.



Mas o uso da noz nos refrigerantes foi ao longo dos anos sendo substituído por aromatizantes artificiais, de custos menores para a produção em massa. Apenas algumas poucas marcas como a Red Kola (produzida pela empresa escocesa A.G. Barr) e a Cricket Kola (produzida por empresa sediada em Maryland, nos EUA).

O extrato de cola de uso comercial é produzido principalmente das sementes de duas espécies (Cola nítida e Cola acuminata). O produto tem gosto amargo e contém grande quantidade de cafeína. A noz de cola é de uso bastante difundido, sendo oferecida a convidados, como no Brasil se oferece um cafezinho.

Possuindo um gosto amargo e grande quantidade de cafeína, a noz-de-cola é usada por muitas culturas do oeste africano, tanto individualmente quanto em grupo. Muitas vezes é usada cerimonialmente ou dada para convidados.

As sementes de cola têm ação estimulante, regularizadora da circulação. Atuam como um tônico revigorante, excitante do sistema nervoso e muscular. É também antidiarreica e usada nos casos de anemia, convalescença de doenças graves, problemas estomacais e certas enxaquecas, e sobretudo nas perturbações funcionais do coração, como nos informa a Wikipedia.

Segundo a mesma fonte, a  noz-de-cola cresce espontaneamente na África Ocidental e Central em climas quentes e úmidos. O uso de suas amêndoas difundiu-se na região norte da América Latina por intermédio dos escravos negros que mascavam colas para suportar trabalhos penosos. Depois foi levada a outros países com finalidades agroindustriais.

Redação do brazilafrica
http://brazilafrica.com/educacao/a-noz-de-cola-e-os-refrigerantes/

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